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Pesquisadores desenvolvem substituto do OLED ou AMOLED





Equipamentos com tecnologia OLED nem bem chegaram ao mercado brasileiro e um novo sistema já está a caminho. Pesquisadores já apontam o nascimento da OLET (Organic Light Emitting Transistor), tecnologia que deve substituir o OLED no futuro.

O novo sistema foi descoberto pelo Institute of Nanustructured Materials e tem como principal característica a sua espessura, que apresenta somente 62 nanômetros. Para se ter uma idéia do tamanho, 1 nanômetro equivale a 1 milionésimo de milímetro. Com sua espessura ínfima, o sistema poderá ser implantado em uma gama variada de materiais.

Ainda não foram divulgadas muitas informações a respeito do OLET. De acordo com as pesquisas, é possível prever que a eficiência do painel seja cerca de 100 vezes superior ao OLED. Dessa forma, aparelhos portáteis poderão ter maior autonomia.

Mas, afinal, o que é OLED?

O diodo emissor de luz, também conhecido pela sigla em em inglês LED (Light Emitting Diode). Sua funcionalidade básica é a emissão de luz em locais e instrumentos onde se torna mais conveniente a sua utilização no lugar de uma lâmpada. Especialmente utilizado em produtos de microeletrônica.

Diodo orgânico emissor de luz ou fotoemissor (Organic Light-Emitting Diode, em inglês), OLED é uma tecnologia criada pela Kodak em 1980 e que promete telas planas muito mais finas, leves e baratas que as atuais telas de LCD. A idéia é usar diodos orgânicos, compostos por moléculas de carbono que emitem luz ao receberem uma carga elétrica. A vantagem é que ao contrário dos diodos tradicionais, essas moléculas podem ser diretamente aplicadas sobre a superfície da tela, usando um método de impressão. Acrescentados os filamentos metálicos que conduzem os impulsos elétricos a cada célula, está pronta uma tela a um custo extremamente baixo.

Uma das principais características da tela orgânica é que ela possui luz própria. Com isto não necessita de luz de fundo ou luz lateral, (backlight ou sidelight) e ocupa menos espaço, dois fatores que tornam a tecnologia muito interessante para uso em computadores de mão e notebooks. Outra importante característica é que por emitir luz própria cada OLED quando não polarizado torna-se obscuro obtendo-se assim o "preto real", diferentemente do que ocorre com LCDs que não conseguem obstruir completamente a luz de fundo e ainda neste caso não há consumo de energia para a modulação de luz de fundo.

Além destas vantagens as telas OLED possuem baixos tempos de resposta (uma das principais desvantagens do LCD), podem ser visualizadas de diversos ângulos (até 180º), têm contraste muito melhor (de 1000:1 contra 100:1 das telas LCD no escuro), suportam melhor o calor e o frio, além de ser produzidas de forma mais simplificada e usando menos materiais do que os LCDs.

Alguns fabricantes preferem chamar a tecnologia OLED de OEL (Organic Eletro-Luminescence). Também usam o termo AMOLED para telas OLED de matriz ativa (Active Matrix Organic Light-Emitting Diode).

Referências:
http://olhardigital.uol.com.br/digital_news/noticia.php?id_conteudo=11925;
http://pt.wikipedia.org/wiki/OLED;http://pt.wikipedia.org/wiki/LED.

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