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O avanço do conhecimento e da tecnologia, e a crescente possibilidade de tomar as próprias decisões, fizeram com que algumas pessoas se distanciassem cada vez mais de Deus. Em alguns casos, deixando-o em segundo plano. A grande maioria das pessoas já ouviu alguém dizer, ou sabe, realmente, que Deus é amor. Mas existe um porém: "A questão, entretanto, não é saber mas viver esse amor".
Louco Amor é uma obra literária que tem a proposta de fazer questionamentos intrapessoais, alguns deles bem difíceis de serem respondidos, mas, que são capazes de mexer com áreas da vida que podem revelar um medo de articular e analisar a própria condição humana diante do amor divino. A obra foi dividida em dez capítulos e são capazes de ajudar na organização do pensamento e análise pessoal.
O primeiro capítulo, "Pare de orar", fala do exercício de se manter em silêncio e observar tudo aquilo que foi criado pelas mãos de Deus, de como todas as coisas estão em perfeita sintonia e de como todas elas funcionam para declarar a glória de Deus. Contemplar o universo, e tudo o que nele há, é uma forma de perceber que o firmamento proclama a obra de Suas mãos. É o primeiro passo para o reconhecimento da existência de Deus. E que, futuramente, será possível saber que existe mais, além do que pode ser visto.
No segundo capítulo, "Talvez você não chegue ao final deste capítulo", pode-se ver o alerta de que, no dia-a-dia, comumente, as pessoas vivem em função de si mesmas, que não dão muita atenção a Deus e acabam esquecendo que a vida é como um "vapor", ou seja, que é possível morrer a qualquer instante. "Francamente, é preciso deixar de pensar só em si".
O terceiro capítulo, "Louco amor", fala do fato de saber que Deus ama as pessoas, não é o suficiente. Porque essa afirmativa pode ser decorrente de algo que foi ouvido por muitas vezes e não de algo vivido, experimentado. Esse amor é algo que precisa ser compreendido e desfrutado. Não se pode ter dificuldade para entender, acreditar e aceitar o amor absoluto e ilimitado de Deus pela humanidade. Quando se ama a Deus, há uma busca natural, frequente e zelosamente. Mas isso é uma escolha particular. Ele oferece essa possibilidade. Em que, quando aceita, manifesta um reconhecimento de amar alguém que ofereceu amor primeiro, antes mesmo de ser criado.
No quarto capítulo, "Perfil do cristão morno", é possível ver mais um alerta: "Não tenha tanta certeza de que seu coração é um solo fértil". Pessoas mornas tendem a entrar em muitas situações de dúvidas, e se enrolar na hora de decidir pelo correto. É a fragilidade de não se estabelecer algumas convicções. A Bíblia orienta a examinar a si mesmo, o próprio coração. "Pessoas mornas tendem a escolher o que é popular e desprezar o que é certo quando estão em conflito". Na prática, a pessoa morna costuma amar à base da conveniência e é extremamente seletiva.
O quinto capítulo, "Servindo restos a um Deus santo", discute várias reações inapropriadas ao amor de Deus. Quando Deus faz o convite a um compromisso, ele quer tudo ou nada. E de fato, quando alguém entra num relacionamento, se pensa assim do outro: tudo ou nada. Não existe meio termo. E assim, sempre que algo é decidido, as ações deverão ser compatíveis com o discurso. Se a decisão for amar, que esse amar seja genuíno, tanto no oferecer amor, quanto no receber amor.
No sexto capítulo, "Quando você ama", tem-se uma analogia de quando alguém ama outra pessoa. Ela é capaz de percorrer grandes extensões ou dirigir durante horas para estar ao lado da pessoa amada. "Quando os dois estão longe, o coração dói e até se entristece". É fato de que as vezes é preciso da ajuda do próprio Deus para amá-lo. É preciso o amor divino para amar a Deus, um ser perfeito. E conjuntamente, a ajuda do Senhor para amar outras pessoas, que são humanos e têm suas falhas. É preciso haver uma decisão em querer amar a Deus, querer ser transformado e amá-lo mais que qualquer outra coisa.
O sétimo capítulo, "O melhor da vida... mais tarde", aborda a importância de amar, amar a Deus e ao próximo. Um ato de muito valor e importância é o oferecimento do tempo, uma doação. Esse tempo que anda, cada vez mais, escasso. Ele quer o nosso tempo. Amar requer dedicação e tempo. "Doar sem ser motivado pelo amor é perda de tempo". A doação proporciona alegria na vida, algo que pode ser desfrutado instantaneamente. À medida que se ama com sinceridade e mais profundidade, o gesto de doar se torna uma reação natural.
No oitavo capítulo, "Perfil do obsessivo", é possível se deparar com a problemática da retenção de coisas. Uma das maiores provas de fé é amar alguém mesmo depois de ter sido magoado por esse alguém. O mundo considera esse tipo de amor uma loucura. Não sabendo que é um amor verdadeiro, e que só pode vir de Cristo. Afinal, tem-se a orientação para amar até os inimigos. Oferecer sem esperar receber algo em troca. Dentro do mandamento que foi dado, para amar a Deus de todo o coração, toda a alma, e toda a força está a plenitude da vida humana. Sendo assim, o objetivo do povo que segue a Cristo, é se tornar pessoas loucamente apaixonadas por Deus.
O nono capítulo, "Quem consegue viver desse jeito?", fala de histórias verídicas de pessoas que decidiram viver uma vida de completa submissão a Deus. Elas têm o objetivo de gerar encorajamento pela busca de uma vida radical, motivada pelo amor.
O décimo e último capítulo,"O xis da questão", é o momento em que se pára para fazer uma análise intrapessoal, onde se questiona acerca do próprio papel nessa história, na história da vida. É o momento de tomar algumas decisões, de identificar como Deus quer que a vida seja vivida, de fazer uma auto-análise e verificar se esse amor verdadeiro tem sido manifesto na própria vida e refletido na vida do próximo, se ele tem sido reflexo do amor de Deus, o amor que é orientado pela palavra de Deus.
A proposta de Francis Chan com a escrita de Louco Amor é de justamente abrir os nossos olhos, e fazer um alerta de que já é hora de abandonarmos o relacionamento morno com Deus e redescobrirmos o quão intenso é o desejo de Deus em transformar a nossa vida. Que é importante desejar a Deus e confiar em seu amor a ponto de submeter as nossas esperanças e os nossos sonhos a sua boa e perfeita vontade. Que é possível entregar o nosso coração para ser treinado para amar a Ele, e a outras pessoas, da mesma forma que Ele nos ama.
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